quarta-feira, 18 de novembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Adeus á Inocência







Sinopse :

Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, dois amigos numa pequena cidade americana vivem todas as transformações de um adolescente para a vida adulta quando estão prestes a se alistarem na Marinha.


Comentário ...

Filme emocionante que retrata o jovem americano e o dilema de estar às voltas com o recrutamento obrigatório para a guerra, o primeiro grande amor e seu fiel melhor amigo. Fórmula que não falha, ainda conta com a ajuda do excelente elenco em início de carreira. A beleza de Elizabeth McGovern é um show a parte (parecidíssima com nossa Ana Paula Arósio).












domingo, 28 de junho de 2009

O corcunda de notre dame







COMENTÁRIO DO RAFINHA







Primeira versão sonora cinematográfica do livro clássico de Victor Hugo. A versão do cinema mudo foi estrelada por Lon Chaney (1923). Esta produção estrelada por Charles Laughton, que estava no auge de sua carreira quando personificou Quasímodo (o Corcunda), recebeu duas indicações ao Oscar, em 1939. É provavelmente, a melhor interpretação dada ao triste personagem, morador da Catedral de Notre Dame, que perambula pelos impressionantes cenários de Paris, criados especialmente para o filme, em Hollywood. Maureen O'Hara está perfeita como a linda cigana Esmeralda, pela qual Quasímodo se apaixona desesperadamente, a ponto de romper a paz da imponente e secular Catedral, aterrorizando a população. Clássico imperdível e obrigatório em qualquer filmoteca, EU TENHO ESTÁ obra-prima resgatada para os mais exigentes amantes da sétima arte.



Com ótimas interpretações. Na minha opinião merecia ter levado o Oscar de melhor ator, Charles Laughton. Um filme, apesar de ser em preto e branco, tem fotografia ótima e como não pode ser rodado dentro da Catedral, em Paris, os produtores construíram uma, coisa de Americano. Eu tenho esse filme, acho um dos 20 maiores do cinema. Vale a pena conferir.

O Corcunda de Notre Dame






















Sinopse

Quasímodo (Charles Laughton), o deformado sineiro da catedral de Notre Dame, localizada em Paris, é injustamente condenado a ser açoitado. Quando pede água apenas uma cigana (Maureen O'Hara) sente compaixão por ele. Quando ela é injustamente acusada de assassinato, ele decide protegê-la.


















A um passo da eternidade











COMENTÁRIO DO RAFINHA



Clássico absoluto vencedor de 8 Oscars, incluindo Melhor Filme e Melhor Diretor, "A um Passo da Eternidade" é formado por cenas memoráveis e marcantes, principalmente a famosa cena do beijo na praia e os ataques japoneses. Contando com um super elenco de peso, Fred Zinnemann fez um trabalho de extrema competência utilizando o estratégico roteiro de Daniel Tadarash. Algumas quebras de ritmo chegam a incomodar um pouco, mas nada que chegue a ser muito prejudicial para a finalização redondinha. Fred Zinnemann usa e abusa de sua extraordinária produção para dar o maior realismo possível para o filme. Os dois romances são envolventes e cativantes. Mas quando o filme tenta fugir um pouco de suas bases de romance ele falha, principalmente quando tenta construir uma rivalidade entre o protagonista e um dos comandantes. Outro ponto negativo do filme é algumas coisas que surgem com um certo artificialismo, como por exemplo toda a história envolvendo a briga entre Maggio e o capitão. Não consegue aparecer de maneira natural. Talvez sem o grande elenco que tem "A um Passo da Eternidade" nem seria um ótimo filme como é. Burt Lancaster e Deborah Kerr protagonizam uma cena fantástica na praia, além de encantar e emocionar em seus romances. Uma expressão, um jeito, um caminhar, tudo parecer ser bem real no amor entre eles, as melhores atuações do filme. Montgomery Cliff também faz um trabalho fantástico, principalmente se levar em conta a dificuldade do personagem. Frank Sinatra tem uma atuação de coadjuvante presente, mas o personagem não é dos melhores. Porém, ele o conduz bem, o que acaba até enganando o artificialismo do personagem .



A produção é fabulosa, desde a fotografia encantadora de Burnett Guffey até a ótima trilha sonora de George Duning. A direção de arte feita por Cary Odell é bem concreta e trabalhada, assim como o detalhado trabalho de figurino corteziado por Jean Louis. Quem saiu ganhando com esse time perfeito foi o diretor Zinnemann, que não desperdiçou essa brilhante produção. "A um Passo da Eternidade" é um clássico marcante que mistura drama, guerra, romance e até mesmo comédia como poucos filmes conseguiram até hoje. Méritos para Fred Zinnemann, que só falhou um pouco no ritmo do filme, que às vezes se torna um pouco cansativo e arrastado. Mas quando chegam os ataques em Pearl Harbor é difícil não ter toda a atenção voltada ao filme. Uma seqüência fantástica, principalmente se levar em conta que o filme é de 1953. "A um Passo da Eternidade" tem lá seus diálogos patrióticos, mas não irritam. Para quem gosta de um bom romance, esse clássico é precioso."




A um passo da eternidade











Sinopse

Em 1941, Robert E. Lee Prewitt (Montgomery Cliff) pede transferência do exército e vai parar na base militar de Schofield, no Havaí. Seu novo capitão, sabendo que ele é um exímio boxeador, deseja que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele se recusa terminantemente. Irritado, o capitão consegue que seus subordinados transformem a vida do novo recruta em um inferno. Paralelamente, o Sargento Warden (Burt Lancaster), ouvindo histórias que a esposa do capitão procura relações extra-conjugais por ter sérios problemas no casamento, começa a se interessar por ela e acaba sendo correspondido. Para complicar a situação na base, Maggio (Frank Sinatra), um amigo de Prewitt, é vítima de Fatso (Ernest Borgnine), um sádico sargento, e Prewitt se apaixona por uma prostituta. Mas enquanto todos estes acontecimentos têm andamentos algo muito mais grave está para acontecer: o ataque japonês a Pearl Harbor.












sexta-feira, 8 de maio de 2009

O Expresso da Meia-Noite
















COMENTÁRIO DO RAFINHA






Fortíssimo filme sobre dor, miséria e liberdade. Acompanhamos através das lentes de Alan Parker a trajetória cruel vivida por um jovem preso na Turquia por carregar drogas. As cenas são chocantes, profundas e gélidas. Alan Parker faz uma fita brutal e cheia de contundência sobre a prisão turca, o resultado é tão cruel e crítico que Parker passou a ser odiado na Turquia. A fita é opressiva e sufocante, do mesmo jeito que o personagem fica enjaulado e sem formas de se movimentar o espectador se sente da mesma maneira e se sente vulnerável. Não é um filme fácil e confortável de se ver. É preciso ver o filme com uma certa frieza, pois as cenas são de difícil compreensão e se não entrar no clima e ser uma testemunha do que acontece na prisão dificilmente gostará do filme. Billy Hayes (Brad Davis) é um jovem rapaz de boa família e de situação financeira confortável. Ele e sua namorada estão na Turquia e estão retornando ao país natal. Billy tem um plano idiota: levar para os EUA uma droga chamada haxixe, a qual ele conseguiu com um taxista. Para conseguir passar pela guarda local com 2 Kg do produto amarra em seu peito a droga. O plano acaba falhando e Billy acaba indo para a prisão. O local é praticamente um ninho de rato. Sujo, imundo e mal tratado. Em seu julgamento Billy pega a pena leve, levando-se em conta o crime cometido. A partir dali, ele passa a se comportar e a fazer amizades no local. Porém, essa pena que ele recebe errado acaba sendo anulada e ele vai para um novo julgamento. Ele perde a cabeça e pega uma punição muito pesada. Agora de menino comportado ele passa a bolar planos para fugir do local junto com mais dois prisioneiros. Mas o caminho não é fácil, pois qualquer erro e a punição é severa. E ainda um dos prisioneiros é infiel com os outros e nem se importa em acabar com o plano deles. Billy terá que ser forte para manter a sanidade, que parece que seus amigos estão perdendo. Alan Parker conduz o filme com extrema maestria e ousadia. A cada cena uma nova emoção, um novo ângulo, uma nova mensagem, uma nova imagem. Um trabalho de personalidade. Parker realça bem a angústia, a ânsia, vontade e a sensação do personagem. Isso ainda é brilhantemente passado ao espectador também pela ótima revelação da época, o ator Brad Davis, que transmite todos os sentimentos do personagem com extrema sensibilidade e com grande empenho. Este promissor ator viria a morrer anos depois, de Aids. A elaboração do roteiro também é muito competente. Oliver Stone se baseou no livro de Billy Hayes e William Hoffer para compor o enredo do filme. O personagem enfrenta a prepotência dos guardas locais, errado a falta de luz na vida, a solidão, entre muitas outras coisas, chegando ao desfecho duvidoso. "O Expresso da Meia-Noite" ressalta a falta de humanismo, de justiça e de comoção na prisão. O personagem errou, assumiu o erro e cumpriu a pena dada, porém a falta de justiça o condenou novamente e fez com que sua vida fosse por água abaixo. Ele teve que lutar por uma liberdade, cuja a qual ele já tinha por direito. Na vida todo mundo erra (pelo menos eu acho), alguns erros são facilmente contornados, outros tem conseqüências mais drásticas. O personagem aqui sofre por seu erro e ainda pelo erro dos outros. Alan Parker faz um trabalho excelente, mais uma vez dando total valor à liberdade."